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STF suspende julgamento sobre pensão por morte para uniões estáveis concomitantes

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Na sessão desta quarta-feira (25), o julgamento do Tema 526 do Supremo Tribunal Federal (STF), que trata da possibilidade de reconhecimento de uniões estáveis concomitantes, com o consequente rateio de pensão por morte, se iniciou, tendo sido suspenso por pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Até o presente momento 5 (cinco) ministros se posicionaram favoravelmente a questão e 3 (três) contrários ao reconhecimento das uniões estáveis concomitantes. Votaram a favor os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Marco Aurélio Mello. Manifestaram-se contra os ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowksi e Gilmar Mendes.

No momento 5 ministros votaram favoravelmente à matéria, contra 3 votos contrários

O caso sob julgamento envolvia um homem que mantinha relação com uma mulher e com outro homem, sendo que no momento do seu falecimento os dois ingressaram na Justiça para obter o reconhecimento do direito à pensão por morte.

O relator da matéria, ministro Alexandre de Moraes argumentou que não haveria previsão no ordenamento jurídico brasileiro da possibilidade de bigamia ou poligamia.

STF suspende julgamento sobre pensão por morte para uniões estáveis concomitantes

Por outro lado, o ministro Edson Fachin defendeu que seria possível o reconhecimento de efeitos previdenciários póstumos a uniões estáveis concomitantes, desde que presente o requisito da boa-fé objetiva.

Ainda proferirão seus votos os ministros Dias Toffoli, Celso de Mello e Luiz Fux.

Com o pedido de vista, o julgamento não tem previsão para retorno à pauta.

RE 1045273

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