223,6 mil pedidos no INSS foram engavetados, segundo presidente do INSS
Em nota publicada na data de hoje (1), o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alexandre Stefanuto, afirmou que 223,6 requerimentos de benefícios previdenciários sumiram porque “alguém engavetou”.
O Instituto não terminou a apuração para afirmar se foi um “erro de sistema, negligência ou ato intencional”. Ainda segundo Stefanutto, logo após detectar a divergência, foi colocado prioridade para retomar os pedidos engavetados.
O que o INSS explicou sobre o sumiço dos requerimentos?
De acordo com o Instituto, “os requerimentos estavam vinculados a uma unidade desativada dentro do sistema”. Por esse motivo, os pedidos não apareceram na fila do INSS, o que causou a descontinuação da análise.
Como os beneficiários viam os pedidos?
Os beneficiários atingidos pelo engavetamento dos pedidos, viam o status “em análise”. Contudo, “não havia tarefa em aberto para que um servidor do órgão fizesse a devida avaliação. As solicitações seriam todas de benefício por incapacidade”.

Segundo Stefanutto, os processos não eram vistos por ninguém. Ele ainda afirma o seguinte: “não sei se isso aconteceu por acaso, por um erro de sistema, não sei se alguém fez isso para baixar a fila e falar que tinha baixado. Isso estava escondido, desde o ano passado (2022).”
Acesse a seguir: Calendário INSS de dezembro.
Como as pendências serão resolvidas?
Por fim, com o objetivo de resolver as pendências, o presidente do INSS é cobrado pelo ministro Carlos Lupi, da Previdência Social, “porque o estoque de requerimentos se mantém na casa de 1,6 milhão, contrariando a expectativa do governo de reduzir a quantidade de pessoas em espera”.
Confira agora: Salário-maternidade: Justiça condena INSS a pagar mulher.
Acompanhe o desdobramento desta e de outras notícias do INSS aqui no blog do Previdenciarista. Aproveite e acesse o conteúdo completo sobre benefício assistencial (Loas).
Compartilhe
Compartilhe com IA
Tópicos recomendados
Advogado (OAB/RS 80.622). Fundador do Previdenciarista. Mestre em Direito Tributário pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra - FDUC, Portugal. Especialista em Direito Tributário pela Universidade de Caxias do Sul - UCS. MBA em Gestão Estratégica de Negócios na Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Franciscano - UNIFRA. Consultor de empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas - FGV.





