
| D.E. Publicado em 11/07/2017 |
EMENTA
2. No entanto, a MM. Juíza a quo entendeu que, pelo fato de a autora estar recebendo auxílio-doença, caracateriza falta do interesse de agir no presente feito.
3. Ocorre que o pedido de aposentadoria por invalidez não foi apreciado, porquanto a sentença de piso é nula, pelo fundamento de ser "extra petita". Nesse sentido:
AC 00086454320154039999 trf3
4. Dessa forma, a sentença de piso deve ser anulada, para que se dê regular prosseguimento do feito.
5. Apelação provida.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por unanimidade, dar provimento à apelação, nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
| Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por: | |
| Signatário (a): | LUIZ DE LIMA STEFANINI:10055 |
| Nº de Série do Certificado: | 11A21705035EF807 |
| Data e Hora: | 27/06/2017 14:25:57 |
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000513-69.2006.4.03.6003/MS
RELATÓRIO
Trata-se de recurso de apelação interposto por Marinei Felix Mundim Nogueira em face da sentença, proferida em 19/07/07, que julgou extinto o feito sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, VI, do CPC, ao fundamento de que a autora vem recebendo benefício de auxílio-doença, verifica-se a falta do interesse de agir. Deixou de condenar a autora em custas e honorários, visto que não houve citação do réu.
Alega a apelante, em síntese, que a magistrada a quo deixou de analisar o pedido da exordial, a saber, aposentadoria por invalidez, tendo fundamentado a sentença somente em relação à concessão administrativa do auxílio-doença. Pugna pela reforma da sentença, julgando procedente o pedido.
Com contrarrazões, subiram os autos a esta Corte (fls. 88).
É o relatório.
Desembargador Federal Relator
| Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por: | |
| Signatário (a): | LUIZ DE LIMA STEFANINI:10055 |
| Nº de Série do Certificado: | 11A21705035EF807 |
| Data e Hora: | 27/06/2017 14:25:54 |
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000513-69.2006.4.03.6003/MS
VOTO
Assiste razão à apelante.
Denota-se da inicial, que a autora busca a concessão de aposentadoria por invalidez, por estar acometida de neoplasia maligna (CID 10, C50-4 e C50.9), impossibilitada de trabalhar.
Juntou atestado e relatório médico às fls. 39 e 40.
No entanto, a MM. Juíza a quo entendeu que, pelo fato de a autora estar recebendo auxílio-doença, caracteriza falta do interesse de agir no presente feito.
Ocorre que o pedido de aposentadoria por invalidez não foi apreciado, porquanto a sentença de piso é nula, pelo fundamento de ser "extra petita".
Nesse sentido:
Dessa forma, a sentença de piso deve ser anulada, para que se dê regular prosseguimento do feito.
Ante o exposto, DOU PROVIMENTO À APELAÇÃO PARA ANULAR A SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU, com o regular prosseguimento do feito.
É o voto.
LUIZ STEFANINI
Desembargador Federal
| Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por: | |
| Signatário (a): | LUIZ DE LIMA STEFANINI:10055 |
| Nº de Série do Certificado: | 11A21705035EF807 |
| Data e Hora: | 27/06/2017 14:26:01 |
