
| D.E. Publicado em 18/06/2015 |
EMENTA
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia Décima Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por unanimidade, negar provimento ao agravo, nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Desembargador Federal
| Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por: | |
| Signatário (a): | PAULO OCTAVIO BAPTISTA PEREIRA:10021 |
| Nº de Série do Certificado: | 12C82EC7D0223717 |
| Data e Hora: | 09/06/2015 19:43:24 |
AGRAVO LEGAL EM APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0001118-40.2015.4.03.9999/SP
RELATÓRIO
Trata-se de agravo legal contra decisão que negou seguimento à apelação da parte autora e deu parcial provimento à remessa oficial, para reformar a r. sentença, tão só no que toca à data do restabelecimento do benefício de auxílio doença.
Sustenta a agravante, em síntese, fazer jus à aposentadoria por invalidez, mesmo com o laudo pericial concluindo pela incapacidade parcial e permanente, eis que "a invalidez deve ser analisada não apenas sob a ótica do laudo médico, mas também das condições socioculturais do segurado"; alegando que "a capacidade residual para o trabalho deve ser confrontada com as profissões exercidas até hoje, a idade (...) e as doenças que a acometem".
É o relatório.
VOTO
A decisão agravada (fls. 315/317) foi proferida nos seguintes termos:
Conforme consignado no decisum, "Quanto à incapacidade, os documentos médicos juntados, bem como a conclusão do laudo pericial (fls. 230/232), referente ao exame médico realizado em 23.10.2013, atestam que a parte autora apresenta quadro clínico de processo abstrutivo crônico oriundo de asma brônquica, resultando em dispneia, cuja enfermidade acarreta incapacidade parcial e permanente para o trabalho".
Como se observa, com amparo no histórico médico juntado aos autos e nas descrições da perícia técnica, é de se reconhecer o direito da autora ao restabelecimento do benefício de auxílio doença, não estando configurados os requisitos legais à concessão da aposentadoria por invalidez, que exige, nos termos do Art. 42, da Lei 8.213/91, que o segurado seja considerado incapaz e insusceptível de convalescença para o exercício de ofício que lhe garanta a subsistência.
Portanto, não se mostra razoável desconstituir a autoridade dos precedentes que orientam a conclusão que adotou a decisão agravada.
Ante o exposto, voto por negar provimento ao agravo.
BAPTISTA PEREIRA
Desembargador Federal
| Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por: | |
| Signatário (a): | PAULO OCTAVIO BAPTISTA PEREIRA:10021 |
| Nº de Série do Certificado: | 12C82EC7D0223717 |
| Data e Hora: | 09/06/2015 19:43:28 |
