
| D.E. Publicado em 16/05/2016 |
EMENTA
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia Sétima Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por unanimidade, negar provimento à apelação da parte autora, nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Desembargador Federal
| Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por: | |
| Signatário (a): | Toru Yamamoto:10070 |
| Nº de Série do Certificado: | 5B7070ECDAA9278CA49157504860F593 |
| Data e Hora: | 10/05/2016 15:00:34 |
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0023542-18.2011.4.03.9999/SP
RELATÓRIO
O EXMO. DESEMBARGADOR FEDERAL TORU YAMAMOTO:
Trata-se de ação previdenciária ajuizada em face do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, objetivando a revisão da renda mensal inicial do benefício de auxílio-doença.
A r. sentença julgou improcedente o pedido, com base no artigo 285-A do CPC de 1973, deixando de condenar a parte autora nas verbas de sucumbência, por ser esta beneficiária da justiça gratuita.
Irresignada, a parte autora interpôs apelação, alegando fazer jus à revisão pleiteada na inicial.
Com as contrarrazões, subiram os autos a esta E. Corte.
É o relatório.
VOTO
O EXMO. DESEMBARGADOR FEDERAL TORU YAMAMOTO:
Trata-se de ação previdenciária ajuizada em face do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, objetivando a revisão da renda mensal inicial do benefício de auxílio-doença.
Da análise dos autos, verifica-se que o INSS concedeu à parte autora o benefício de auxílio-doença desde 20/04/2001, sob o nº 120.837.928-0 (fls. 10/11).
Alega a parte autora que o seu benefício foi calculado incorretamente pelo INSS, visto que não foram excluídos da base de cálculo os 20% (vinte por cento) menores salários-de-contribuição.
De acordo com o artigo 61 da Lei nº 8.213/91, a renda mensal inicial do auxílio-doença corresponde a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício, o qual deve ser calculado de acordo com o disposto no artigo 29, inciso II, da Lei nº 8.213/91, in verbis:
Cumpre observar também que, à época da concessão do benefício do autor (20/04/2001), encontrava-se em vigor o §2º do artigo 32 do Decreto nº 3.048/99, com redação dada pelo Decreto. 3.625/99, o qual assim dispunha in verbis:
O caso dos autos se amolda à hipótese do artigo 32, §2º, do Decreto nº 3.048/99, visto que o segurado possuía menos de 144 (cento e quarenta e quatro) contribuições.
Desse modo, da análise da carta de concessão de fls. 10/11, verifica-se que o benefício recebido pelo autor foi calculado de acordo com o disposto na legislação vigente à época, não havendo qualquer reparo a ser feito.
Impõe-se, por isso, a improcedência da pretensão da parte autora.
Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO À APELAÇÃO DA PARTE AUTORA, mantendo, in totum, a r. sentença recorrida.
É COMO VOTO.
TORU YAMAMOTO
Desembargador Federal
| Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por: | |
| Signatário (a): | Toru Yamamoto:10070 |
| Nº de Série do Certificado: | 5B7070ECDAA9278CA49157504860F593 |
| Data e Hora: | 10/05/2016 15:00:37 |
