EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL PREVIDENCIÁRIO DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE ${processo_cidade}
${cliente_nomecompleto}, já devidamente qualificado nos autos do presente processo, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por meio de seus procuradores, dizer e requerer o que segue:
No presente processo se pleiteia a concessão de benefício por incapacidade, eis que indevidamente indeferido na esfera administrativa.
Ao longo da instrução, foi realizada avaliação médica pericial, a cargo da médica nomeada pelo Juízo, Dra. ${informacao_generica}, laudo juntado no evento ${informacao_generica} da demanda. Analisado o parecer emitido pela Perita Judicial, percebe-se que a expert refutou a existência de incapacidade laborativa no caso do Autor.
Inconformada com o laudo apresentado, o Demandante aporta aos autos novo parecer médico, cuja análise se faz imprescindível à prova da incapacidade pretendida, aliada às condições pessoais e subjetivas da Autora.
Nesse aspecto, atente-se para o teor do atestado confeccionado pelo médico psiquiatra Dr. ${informacao_generica}, em anexo, datado de ${data_generica}, no qual consta que o Demandante se encontra SEM CONDIÇÕES MÍNIMAS DE EXERCER SUAS ATIVIDADES LABORATIVAS HABITUAIS POR TEMPO INDETERMINADO:
${informacao_generica}
No ponto, destaque-se que em parecer anterior emitido pelo médico supracitado, datado de ${data_generica}, a Sra. ${cliente_nome} apresentava o mesmo quadro clínico. Perceba-se, ainda, que na ocasião do profissional indicou a necessidade de AFASTAMENTO LABORAL POR UM PERÍODO MÍNIMO DE 180 DIAS.
Com efeito, oportuno salientar que o requerimento administrativo foi realizado em ${data_generica}, época em que houve o agravamento das patologias psiquiatras que acometem o Demandante. Veja-se que o Dr. ${informacao_generica} atestou, no início de março do corrente ano, que o Autor estava recomeçando a posologia de medicamentos, dentro os quais, DULOXETINA, DEPAKENE e ALPRAZOLAM:
${informacao_generica}
Outrossim, é necessário considerar os perigos da interação medicamentosa, a qual causa efeitos colaterais por conta da interação entre os componentes dos remédios ingeridos por uma pessoa. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, esse tipo de interação entre dois ou mais medicamentos pode levar à morte em torno de 24 mil pessoas no país.[1]
Em especial, insta referir que o fármaco Alprazolam é indicado no tratamento de transtornos de ansiedade, podendo causar os seguintes efeitos colaterais[2]:
Reações adversas de Alprazolam
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam alprazolam): depressão, sedação, sonolência, ataxia&nbs