Experimente agora!
VoltarHome/Jurisprudência Previdenciária

PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI Nº 11. 960/2009. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MANTIDOS. APELAÇÃO...

Data da publicação: 12/07/2020, 17:40:01

PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI Nº 11.960/2009. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MANTIDOS. APELAÇÃO DO INSS PARCIALMENTE PROVIDA. 1. As parcelas vencidas devem ser corrigidas monetariamente na forma do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, e ainda de acordo com a Súmula n° 148 do E. STJ e n° 08 desta Corte, observando-se o quanto decidido pelo C. STF quando do julgamento da questão de ordem nas ADIs 4357 e 4425. 2. Quanto aos juros moratórios, incidem a partir da citação, de uma única vez e pelo mesmo percentual aplicado à caderneta de poupança (0,5%), consoante o preconizado pela Lei 11.960/2009, em seu art. 5º. 3. No que concerne aos honorários advocatícios, mantenho-os consoante fixado pela r. sentença, por já estarem estabelecidos em valor módico, não havendo, assim, qualquer reparo a ser efetuado. 4. Apelação do INSS parcialmente provida. (TRF 3ª Região, SÉTIMA TURMA, Ap - APELAÇÃO CÍVEL - 2137549 - 0004980-82.2016.4.03.9999, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL TORU YAMAMOTO, julgado em 30/05/2016, e-DJF3 Judicial 1 DATA:03/06/2016 )


Diário Eletrônico

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

D.E.

Publicado em 06/06/2016
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0004980-82.2016.4.03.9999/SP
2016.03.99.004980-7/SP
RELATOR:Desembargador Federal TORU YAMAMOTO
APELANTE:Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
PROCURADOR:SP111629 LEILA ABRAO ATIQUE
ADVOGADO:SP000030 HERMES ARRAIS ALENCAR
APELADO(A):MARIA APARECIDA DE CARVALHO (= ou > de 60 anos)
ADVOGADO:SP214864 NERY URIAS PROENÇA
No. ORIG.:00014692520148260444 1 Vr PILAR DO SUL/SP

EMENTA

PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI Nº 11.960/2009. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MANTIDOS. APELAÇÃO DO INSS PARCIALMENTE PROVIDA.
1. As parcelas vencidas devem ser corrigidas monetariamente na forma do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, e ainda de acordo com a Súmula n° 148 do E. STJ e n° 08 desta Corte, observando-se o quanto decidido pelo C. STF quando do julgamento da questão de ordem nas ADIs 4357 e 4425.
2. Quanto aos juros moratórios, incidem a partir da citação, de uma única vez e pelo mesmo percentual aplicado à caderneta de poupança (0,5%), consoante o preconizado pela Lei 11.960/2009, em seu art. 5º.
3. No que concerne aos honorários advocatícios, mantenho-os consoante fixado pela r. sentença, por já estarem estabelecidos em valor módico, não havendo, assim, qualquer reparo a ser efetuado.
4. Apelação do INSS parcialmente provida.


ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia Sétima Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por unanimidade, dar parcial provimento à apelação do INSS, nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.


São Paulo, 30 de maio de 2016.
TORU YAMAMOTO
Desembargador Federal


Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por:
Signatário (a): Toru Yamamoto:10070
Nº de Série do Certificado: 5B7070ECDAA9278CA49157504860F593
Data e Hora: 30/05/2016 17:10:25



APELAÇÃO CÍVEL Nº 0004980-82.2016.4.03.9999/SP
2016.03.99.004980-7/SP
RELATOR:Desembargador Federal TORU YAMAMOTO
APELANTE:Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
PROCURADOR:SP111629 LEILA ABRAO ATIQUE
ADVOGADO:SP000030 HERMES ARRAIS ALENCAR
APELADO(A):MARIA APARECIDA DE CARVALHO (= ou > de 60 anos)
ADVOGADO:SP214864 NERY URIAS PROENÇA
No. ORIG.:00014692520148260444 1 Vr PILAR DO SUL/SP

RELATÓRIO

O Exmo. Desembargador Federal Toru Yamamoto (Relator):


Trata-se de ação previdenciária ajuizada em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, objetivando a cobrança de valores supostamente devidos pela Autarquia Previdenciária entre a data do requerimento do benefício concedido administrativamente e seu efetivo deferimento.


A r. sentença julgou procedente o pedido para condenar o INSS ao pagamento no valor de R$ 11.846,81 (oito mil, oitocentos e quarenta e seis reais e oitenta e um centavos) em favor da parte autora. Determinou que, em relação aos consectários legais, o índice de correção monetária utilizado pelo Tribunal de Justiça deve ser aplicado, isto é, a Tabela Prática de Cálculos de débitos judiciais sem "normas específicas estabelecidas por lei", e que os juros de mora deverão ser calculados na forma do artigo 1º-F da Lei nº 9.494/97 c/c Lei nº 11.960/09. Condenou, por fim, o INSS ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios, fixados em R$ 800,00, observando-se que a autora é beneficiária da Assistência Judiciária Gratuita.


Sentença não submetida ao reexame necessário.


Interpostos embargos declaratórios (fls.51/53), foram rejeitados (fls. 54/55).


Inconformado, o INSS ofertou apelação, insurgindo-se em relação aos consectários aplicados ao caso em tela e aos honorários advocatícios aplicados.


Sem as contrarrazões, subiram os autos a este e. Tribunal.


É o relatório.



VOTO

O Exmo. Desembargador Federal Toru Yamamoto (Relator):


Quanto ao mérito recursal, destaco que o INSS interpôs recurso de apelação sem impugnação em relação à matéria objeto do presente feito, propriamente dita, restando, portanto, acobertada pela coisa julgada.


Assim, em relação à matéria objeto do recurso, verifico que assiste parcial razão à Autarquia Previdenciária no tocante aos consectários aplicados ao caso em tela, motivo pelo qual ficam fixados, conforme abaixo delineado:


As parcelas vencidas devem ser corrigidas monetariamente na forma do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, e ainda de acordo com a Súmula n° 148 do E. STJ e n° 08 desta Corte, observando-se o quanto decidido pelo C. STF quando do julgamento da questão de ordem nas ADIs 4357 e 4425.


Quanto aos juros moratórios, incidem a partir da citação, de uma única vez e pelo mesmo percentual aplicado à caderneta de poupança (0,5%), consoante o preconizado pela Lei 11.960/2009, em seu art. 5º.


Por fim, no que concerne aos honorários advocatícios, mantenho-os consoante fixado pela r. sentença, por já estarem estabelecidos em valor módico, não havendo, assim, qualquer reparo a ser efetuado.


Ante o exposto, dou parcial provimento à apelação do INSS, apenas para fixar adequadamente os critérios de incidência dos juros de mora e correção monetária, mantida, no mais, a r. sentença recorrida.


É o voto.



TORU YAMAMOTO
Desembargador Federal


Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por:
Signatário (a): Toru Yamamoto:10070
Nº de Série do Certificado: 5B7070ECDAA9278CA49157504860F593
Data e Hora: 30/05/2016 17:10:29



O Prev já ajudou mais de 140 mil advogados em todo o Brasil.Faça cálculos ilimitados e utilize quantas petições quiser!

Experimente agora