Modelo de Réplica. Ação de conversão de licenças-prêmio não gozadas em pecúnia. RPPS

Última atualização: 07 de janeiro de 2019

O autor contesta os argumentos da contestação apresentada pela Universidade ré, rebatendo ponto a ponto: 1) Rejeita a alegação de ilegitimidade passiva parcial, afirmando que a Universidade tem autonomia jurídica e financeira, sendo parte legítima. 2) Refuta a prescrição, citando jurisprudência do STJ que define o termo inicial como a data da aposentadoria. 3) Esclarece que o pedido de indenização de proventos foi excluído da inicial antes da citação. 4) Reafirma os argumentos de mérito da inicial. 5) Contesta o saldo de licenças-prêmio informado pela ré (5 meses), comprovando administrativamente que são 8 meses. 6) Requer o prosseguimento do feito e a procedência dos pedidos iniciais para condenar a Universidade a indenizar 8 meses de licenças-prêmio não gozadas.

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Apesar do esforço despendido na contestação (Evento ${informacao_generica}), o Réu não logrou êxito em descaracterizar os argumentos trazidos na inicial.

A Autarquia Federal sustenta a peça de bloqueio nos seguintes pontos: 1) suposta parcial ilegitimidade passiva; 2) Suposta prescrição do direito de pleitear a indenização das licenças-prêmio não gozadas; 3) impossibilidade de recebimento de proventos de aposentadoria de forma indenizada (pedido que sequer faz parte da demanda); 4) No mérito, suposta impossibilidade da conversão das licenças-prêmio não gozadas em pecúnia.

Tais argumentos se quedam totalmente desamparados. É o que passa a expor: 

1 – DA SUPOSTA PARCIAL ILEGITIMADADE PASSIVA DA ${informacao_generica}

Alega a parte Ré a sua parcial ilegitimidade passiva na demanda, aduzindo que “a questão relativa à incidência, ou não, de tributo e contribuições previdenciárias sobre o montante referente à eventual conversão de licença prêmio em pecúnia e da competência da União”.

De início, frisa-se que a conversão de licença-prêmio em pecúnia possui manifestamente caráter indenizatório, sendo inequívoca a não incidência de tributo e contribuições previdenciárias, consoante já demonstrado na exordial.

Ademais, uma vez que a parte Autora se vincula funcionalmente à Universidade Ré, a qual detém autonomia jurídica, administrativa e financeira, resta caracterizada a sua legitimidade passiva para a demanda.

Nessa esteira, destaca-se o entendimento do TRF da 4ª Região em julgamento de caso análogo ao presente:

 

EMENTA: ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. LEGITIMIDADE PASSIVA. LITISCONSÓRICIO. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL APOSENTADO. LICENÇA-PRÊMIO POR ASSIDUIDADE NÃO USUFRUÍDA. NÃO COMPUTADA PARA APOSENTADORIA. CONVERSÃO EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE. IMPOSTO DE RENDA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. NÃO INCIDÊNCIA. CORREÇÃO MONETÁRIA E

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