Dos dez primeiros empresários do Estado de São Paulo que viraram empreendedores individuais, oito continuam a tocar um negócio próprio formalizado.

Todos eles são pessoas jurídicas desde julho de 2009.

Segundo os pioneiros desse tipo de negócio, que prevê redução da burocracia e de tributos aos que se cadastram no Ministério do Desenvolvimento, o programa fez com que eles aumentassem os lucros e conquistassem mercados antes inacessíveis.

Ao se registrarem como pessoa jurídica, os MEIs (microeempreendedores individuais) podem emitir nota fiscal e negociar melhores preços com fornecedores.

O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, diz que pensava-se que o acesso a benefícios do INSS seria o principal, mas o atrativo foi além.

Entre os dez primeiros registrados no Estado, nove eram empresários informais antes do programa, mas hoje há uma mudança no perfil de quem busca o registro.

Cecilia Baruel, 46 anos, optou pelo modelo para não ter de investir muito logo de cara.

Ela vende alimentos para cães, em substituição à ração, e usa ingredientes como peito de frango e arroz integral e cobra até R$ 13,50 por refeição.

A empresa começou sua atividade em janeiro. “Foi um teste.” O negócio surpreendeu e já fatura mais de R$ 60 mil ao ano, teto permitido pelo programa.

Assim que mudar de categoria e passar a funcionar como microempresa, ela contratará seis pessoas.

Fonte: Agora São Paulo (da Folha de São Paulo)

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