Em artigo publicado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a equiparação das idades mínimas para que homens e mulheres possam se aposentar pelo INSS, de forma gradual e a partir de 2026, deveria ser adotada em novas reformas da Previdência. Saiba mais.

Elevação da idade mínima de aposentadoria

Uma das análises provenientes do estudo da FGV afirma que a equiparação da idade mínima “evitaria R$ 1,5 trilhão em despesas da Previdência num período acumulado de 30 anos”. Em recente pesquisa da Ipea, o cenário futuro da Previdência piora com envelhecimento da população e valorização do salário mínimo

O artigo, segundo o jornal O Globo, propõe elevar a idade mínima de aposentadoria dos homens para 67 anos, ante os 65 atuais, e uma regra de transição para elevar a idade mínima das trabalhadoras que já contribuem para 66 anos, gradualmente: “quem entrasse no mercado de trabalho após as mudanças, perseguiria os mesmos 67 anos”.

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Reforma de 2019

Na reforma de 2019, a idade mínima das mulheres aumentou de 60 para 62 anos. Conforme o artigo, “regras mais favoráveis às mulheres impõem pressão sobre os gastos da Previdência porque, além de receberem o benefício antes do que os trabalhadores, as trabalhadoras vivem mais — ou seja, aposentadas tendem a receber por mais tempo”.

Ainda de acordo com o estudo, esse valor só crescerá nos próximos anos, “já que a concessão de novas aposentadorias para trabalhadoras tende a crescer mais do que para os homens, refletindo uma maior participação feminina no mercado de trabalho, da década de 1980 para cá”.

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