A médica e dirigente da Associação Nacional de Peritos Médicos da Previdência Social, Keti Patsis, usou a tribuna da Assembleia Legislativa durante o Grande Expediente desta segunda-feira (10) para falar sobre o atraso na realização de perícias na Região Sul.

Ela atribuiu o problema ao número insuficiente de profissionais – cerca de 60 – para dar conta da demanda.

Segundo ela, enquanto em outras regiões do país o prazo médio de espera pela realização de uma perícia é de duas semanas, nos três estados do Sul esse tempo se alonga para três meses, criando situações absurdas, como a dos trabalhadores que precisam atestar a necessidade de afastamento das funções por 21 dias e precisam esperar noventa pelo atendimento.

Ela admitiu que estes estados, entre eles o Paraná, estão sendo discriminados pela Previdência Social, e pediu o apoio dos parlamentares para mudar essa situação.

Por seus cálculos, o Paraná precisaria ter pelo menos mais 40 profissionais para atender adequadamente os segurados. O problema se arrasta desde 2010, sem que qualquer providência tenha sido adotada pelo governo federal.

Keti Patsis solicitou que a Casa encaminhe documento ao Ministério do Planejamento e às autoridades competentes do INSS reivindicando uma solução para o problema. Também pediu a realização de uma audiência pública com representantes de todos os segmentos envolvidos de modo a deixar patente a gravidade da situação e a urgência de medidas saneadoras.

Da Assessoria de Imprensa da Alep/PR

Fonte: O Diário.com

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