O Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou que o salário mínimo nacional será reajustado para R$ 1.621 em 2026. O novo valor representa um aumento de R$ 103 em relação ao piso atual, de R$ 1.518.

O aumento será aplicado a partir de janeiro de 2026, mas o trabalhador só perceberá o novo valor no bolso a partir do pagamento de fevereiro, já que o salário de janeiro é quitado no mês seguinte. O reajuste aprovado corresponde a uma elevação de 6,79%.

infográfico que explica o novo salário mínimo

INPC define o percentual de correção

A definição do novo salário mínimo ocorreu após a divulgação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) pelo IBGE, indicador que integra a fórmula oficial de correção do piso salarial desde 2023.

Em novembro, o INPC registrou alta de 0,03%, resultado inferior ao índice de 0,33% observado no mesmo mês de 2024. No acumulado de 2025, o índice soma 3,68%, enquanto, nos últimos 12 meses, chegou a 4,18%, abaixo dos 4,49% registrados no período anterior.

Impacto nos benefícios previdenciários

O reajuste do salário mínimo para R$ 1.621 em 2026 terá reflexos diretos sobre os benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS

Aposentadorias, pensões por morte, auxílios e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) não podem ter valor inferior ao piso nacional, o que significa que milhões de beneficiários terão seus pagamentos reajustados automaticamente para acompanhar o novo mínimo.

Esse aumento também influencia o valor das contribuições previdenciárias de segurados que recolhem com base no salário mínimo, como contribuintes individuais e facultativos. 

Para o governo, o reajuste implica crescimento das despesas obrigatórias da Previdência Social, já que qualquer elevação do piso salarial amplia a base mínima de pagamento dos benefícios, impactando diretamente o equilíbrio das contas públicas.

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