TRF4 (RS)
PROCESSO: 5006165-86.2016.4.04.7107
ERIKA GIOVANINI REUPKE
Data da publicação: 18/03/2024
1. Havendo nos autos documentos suficientes para o convencimento do juízo acerca das condições de trabalho vivenciadas pela parte autora, não há falar em cerceamento de defesa decorrente do indeferimento da produção de prova pericial.
2. O Decreto 53.831/1964, em seu Quadro Anexo, Código 2.5.3, estabelecia como insalubre a atividade de soldagem, galvanização e caldeiraria, em que o trabalhador estaria sujeito à aposentadoria especial com 25 anos de serviço. O Decreto 83.080/1979, classificou a atividade profissional de soldador de indústrias metalúrgicas e mecânicas e de solda elétrica ou oxiacetileno como especial - Códigos 2.5.1 e 2.5.3. As normas acima citadas tiveram suas disposições revigoradas por força do art. 292 do Decreto 611/1992.
3. As atividades de serralheiro e seus auxiliares permitem o enquadramento por categoria profissional equiparadas à de soldador.
4. O Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral no RE 788.092/SC (Tema 709), firmando a tese de que é constitucional a vedação de continuidade da percepção de aposentadoria especial se o beneficiário permanece laborando em atividade especial ou a ela retorna, seja essa atividade especial aquela que ensejou a aposentação precoce ou não.Ver maisVer inteiro teorCopiar sem formatação