Na agencia da Av. Ataliba Leonel, Zona Norte de São Paulo, apenas perícias previamente agendadas estão sendo realizadas. (Foto: Nathália Duarte/G1)Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fazem, nesta quarta-feira (15), uma paralisação de 24 horas para pedir a negociação da pauta de reivindicações da categoria, com melhores salários e condições de trabalho. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência de São Paulo (Sinsprev), mais de 50 agências do INSS no estado devem participar do movimento – algumas aderiram apenas parcialmente à paralisação e realizam consultas agendadas.

A paralisação foi confirmada pelos sindicatos da categoria também no Rio Grande do Norte. No Pará, onde será feriado, a paralisação deve acontecer na quinta-feira (16).

A paralisação em São Paulo foi decidida em assembleia dos servidores na segunda-feira (13). De acordo com o Sinsprev, às 11h um ofício será protocolado junto à Superintendência do INSS em São Paulo para reiterar a pauta de reivindicações da categoria. Servidores também deverão participar do ato público unificado dos servidores federais, em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), às 14h.

Desde o início deste mês, servidores de órgãos públicos federais realizam protestos e paralisações em todo o país pedindo melhores condições de trabalho e reajuste salarial. O Ministério do Planejamento deve retomar as negociações com servidores federais em greve em uma tentativa de acabar com as paralisações que têm provocado transtornos em vários setores.

Com a paralisação dos servidores do INSS, serviços como perícias e consultas médicas podem ser afetados. A Federação Nacional dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), porém, afirma que 30% dos trabalhadores permanecerão trabalhando, conforme disposto em lei. As consultas que não forem realizadas no dia serão remarcadas para outras datas.

Os trabalhadores do INSS reivindicam reajuste emergencial de 22,08% e jornada de 30h para todos os servidores – hoje, segundo o sindicato paulista, cerca de 60% dos servidores fazem jornadas de 30h e os demais fazem de 40h, com o mesmo salário. Eles pedem ainda incorporação da gratificação por produtividade, adicional por qualificação para os servidores e paridade entre servidores ativos e aposentados.

Fonte: G1

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