Com 101 anos de existência, a Previdência Social no Brasil já passou por mais de sete reformas, sendo a última há apenas cinco anos. Em 2024, especialistas falam sobre a necessidade de mais uma reforma, tendo como base os estudos que afirmam que até 2050 a fatia de idosos deverá dobrar, enquanto a de contribuintes não mudará.
Desequilíbrio entre contribuintes e beneficiários
De acordo com reportagem do O Globo, o número de contribuintes cresceu 0,7% ao ano entre 2012 e 2022. A matéria ainda complementa a informação: ”no mesmo período, a quantidade de benefícios pagos subiu 2,2% anuais, segundo estudo do economista Rogério Nagamine”. A conclusão dessa análise, segundo especialistas, é um desequilíbrio entre os contribuintes e beneficiários do INSS.
Aumento na concessão de benefícios
Ainda segundo a reportagem, somente em 2023 “o estoque de benefícios do INSS cresceu 4,5%, o maior aumento dos últimos 19 anos”. De acordo com o governo federal, esse número é resultado do combate ao represamento de pedidos herdados. Além disso, as filas do INSS estão caindo lentamente e a concessão de benefícios previdenciários está aumentando.
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Desafios estruturais de longo prazo
Um dos principais desafios atuais é compreender o motivo das filas não caírem na velocidade esperada. Já para os desafios estruturais de longo prazo, segundo especialistas, “o governo e o Congresso precisam encarar o desafio de uma nova reforma, começando pelas categorias que driblaram as mudanças na última. Não haverá escapatória”.
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