O discussão acerca da desvinculação de aposentadorias do salário mínimo começou recentemente, quando Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, defendeu a desindexação em um artigo nas redes sociais. Dias depois, Simone Tebet, Ministra do Planejamento e Orçamento, também apoiou a ideia.

Mas, afinal, o que isso significa? Na prática, representa acabar com o aumento real concedido todos os anos para as aposentadorias e pensões, o abono salarial, o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), e dar a eles o mesmo tratamento que já é dispensado às aposentadorias e pensões acima do piso: a correção apenas pela inflação.

Benefícios abaixo do salário mínimo

Em matéria da Gazeta do Povo, foi informado que caso a ideia seja colocada em prática, o cenário da Previdência Social mudará de forma drástica, pois à medida que o salário mínimo continue subindo acima da inflação e os benefícios sejam atualizados apenas por ela, cada beneficiário passará a receber menos de um salário mínimo por mês.

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Mudança impactaria 39 milhões de pessoas

De acordo com aliados do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “é remota a chance de Lula dar aval à ideia”. Ainda de acordo com seus aliados, uma mudança que afete os benefícios sociais teria um forte impacto político, “especialmente entre os mais pobres, que constituem a base eleitoral do presidente e do PT”. Isso impactaria 39 milhões de beneficiários da Previdência Social.

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Especialistas afirmam que ideias são “muito ruins”

Ainda de acordo com publicação da Gazeta do Povo, os planos da ministra provocaram reação imediata de políticos e especialistas do direito previdenciário, os quais afirmam que “as ideias são muito ruins” e que se, colocadas em prática, impactarão negativamente na qualidade de vida de milhões de beneficiários do INSS. 

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