O número de pessoas com 60 anos ou mais passou de 11,3% para 14,7% da população nos últimos 10 anos, de acordo com o Jornal da USP. Para especialistas, isso revela um quadro futuro de mudança na economia. Contudo, o governo federal resiste à ideia de uma nova reforma da Previdência e prioriza previsões de curto prazo para lidar com esse cenário.
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Resistência à ideia de reforma
De acordo com matéria do jornal O Globo, os custos com a Previdência podem chegar a R$ 1 trilhão até 2026, cerca de 40% do Orçamento público, sem contar os juros. Por isso, especialistas já “defendem novas revisões nas regras para evitar uma explosão de despesas”. No entanto, há controvérsias quanto ao que é chamado de “gasto” e “investimento”.
Ainda sobre a análise de nova reforma, segundo matéria da Gazeta do Povo, “a cúpula do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resiste à ideia […], e se ancora em previsões de curto prazo que indicam uma trajetória mais suave para as contas previdenciárias”.
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Indicação de uma nova reforma
Pouco mais de quatro anos após a reforma da Previdência de 2019, houve um rápido avanço nos investimentos com aposentadorias e benefícios previdenciários. Com isso, especialistas afirmam que novas reformas serão inevitáveis, “pois o número de aposentados vai aumentar, com cada vez menos contribuintes para pagar a aposentadoria desses idosos”.
Aumento na concessão de benefícios
Divulgado aqui no Previdenciarista, somente em 2023 “o estoque de benefícios do INSS cresceu 4,5%, o maior aumento dos últimos 19 anos”. Esse número é resultado do combate ao represamento de pedidos herdados. Além disso, as filas do INSS estão caindo lentamente e a concessão de benefícios previdenciários está aumentando.
Contudo, fica o questionamento se o chamado “gasto nas contas públicas” será um motivo de preocupação para os futuros aposentados e pensionistas do INSS, que hoje já enfrentam dificuldades durante a análise de concessão de benefícios e na demora, que muitos relatam, da aprovação dos valores, que são sua única fonte de renda.
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