Segundo o secretário do Regime Geral da Previdência Social, Adroaldo Portal, a adesão de peritos médicos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) à paralisação desta quarta-feira (17) não superou 20% no país inteiro. O apoio foi maior no Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Teresina e Salvador.

Ainda de acordo com o secretário, “o movimento grevista fracassou porque não tem uma pauta que faça sentido”.

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Quando aconteceu a paralisação dos peritos do INSS?

Os peritos médicos do INSS fizeram paralisação de 24 horas na última quarta (17). Neste mesmo dia, sistemas do INSS ficaram fora do ar na maior parte do país. A reivindicação teve como objetivo:

Receber reajuste salarial de 23%; contratar ao menos 1.500 novos peritos; e que o governo cumpra o acordo fechado em 2022, após a categoria realizar greve que durou 52 dias.

Segundo a categoria, essa foi a primeira de três paralisações que vão acontecer em janeiro de 2024.

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Quais regiões mais aderiram à paralisação?

De acordo com Adroaldo Portal, “no Rio de Janeiro a adesão superou 50%, mesmo patamar de São Paulo”. Em Fortaleza (CE), Teresina (PI) e Salvador (BA), por sua vez, a adesão ficou em torno de 30%. 

Em Minas Gerais, o apoio ficou em 10% no estado. “No Rio Grande do Norte tem um número engraçado: adesão zero. No Sul do país, a adesão ficou em 3%”, afirmou.

Não há motivos para greve, diz secretário

O secretário do RGPS opinou sobre a greve dos peritos do INSS: “a associação pede por 23% de aumento. Ela nunca pediu isso durante todo o governo [Jair] Bolsonaro e governo [Michel] Temer. E concurso público, que é outra pauta, o governo já está comprometido em realizar”, complementou.

Dessa forma, ele concluiu: “não há motivos hoje para greve. Há, sim, uma insatisfação da associação por ter perdido o comando da perícia médica que teve na mão deles por oito anos, durante Temer e Bolsonaro”.

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